Macaquinhos
- Jé Calado
- 12 de nov.
- 2 min de leitura

Eu amo observar a natureza, porque acredito que ela tem muito a nos ensinar, especialmente sobre humildade diante da grandeza da criação. Hoje, enquanto tomava meu café da manhã em frente a uma árvore linda, reparei em sete macaquinhos saltitando pelos galhos, ali pertinho do meu olhar curioso.
Foi impossível não pensar: o que será que posso aprender com esses macaquinhos?
Primeiro, eles nunca estão sozinhos. Já imaginou um macaquinho sozinho? Que triste seria. Penso em como nós, humanos, tantas vezes achamos que a solidão é sinônimo de força, quando, na verdade, ninguém deveria viver só. Todos os seres vivos são, por natureza, relacionais.
Segundo, os macaquinhos são servos. Enquanto eu estava comendo minha tapioca com um cafezinho, percebi algo interessante: todos os macaquinhos se coçavam o tempo todo. Porém, vi algo bonito acontecendo: eles formavam duplas e de forma carinhosa, começavam a coçar um ao outro. Ninguém ali pensava apenas na própria sua própria coceirinha; todos dedicavam um tempo para aliviar o desconforto do outro. Isso é tão lindo.
A natureza fala muito sobre Deus. Me lembrei do versículo de Mateus 22:39: “Ame seu próximo como a você mesmo.” E também de Mateus 20:26: “Quem quiser ser importante deve ser servo, e quem quiser ser o primeiro, que seja servo de todos, como o Filho do Homem.”
Terceiro, os macaquinhos transbordam contentamento. Enquanto estava ali observando e pensando mil e uma coisas, fiquei reparando em um macaquinho esticado em um galho, pegando sol, aproveitando tranquilamente o seu momento de descanso. Ele não parecia preocupado com o que iria comer mais tarde ou se choveria. Apenas estava ali, desfrutando o calor do sol e a paz daquele instante.
Nunca imaginei que aprenderia tanto observando macaquinhos durante um simples café da manhã. Mas essa é a beleza de Deus: nos ensinar lições profundas nas coisas mais ordinárias da vida.







